A ausência de políticas públicas sustentáveis implicaram com Maceió na lista de capitais menos arborizadas
A sustentabilidade é uma das pautas que vai nortear a campanha do pré-candidato Rafael Brito pela Prefeitura de Maceió. Nesta quinta-feira (08), ele esteve reunido com ambientalistas para discutir sobre como é possível investir em iniciativas sustentáveis para minimizar as mudanças climáticas dos próximos anos. O encontro aconteceu na Reserva Aldeia Verde, em Guaxuma.
Os ambientalistas apresentaram a Rafael uma série de ações simples, de baixo custo para o município e que trazem grande resultados para o meio ambiente na capital e criticaram a "impermeabilização" das ruas, praças e canteiros, impedindo que as águas das chuvas sejam absorvidas pelo solo e acabem provocando inundações e alagamentos.
"A Prefeitura não está preocupada com a pauta ambientalista e nunca quis ouvir as nossas propostas. É preciso investir em soluções sustentáveis porque Maceió é uma das cidades menos arborizadas do Nordeste e com as previsões de ondas de calor para os próximos anos, vamos sofrer muito. Utilizam muito concreto e pouca planta e isso reflete no clima, na sensação térmica", afirmou o engenheiro Ricardo Ramalho, do Instituto Terraviva.
Rafael afirmou que a pauta ambiental já uma de suas bandeiras no Congresso Nacional e que é preciso implantar iniciativas de baixo impacto e que os próximos projetos da Prefeitura tenham um olhar mais atento.
"Estamos comprometidos em transformar a gestão ambiental da cidade e garantir que iniciativas sustentáveis se tornem uma prioridade. As sugestões apresentadas hoje, que incluem ações simples e de baixo custo, são um passo importante para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A impermeabilização excessiva de nossas ruas e praças é um problema sério, e precisamos reverter essa situação para melhorar a absorção das águas pluviais e prevenir inundações", afirmou Rafael.
Rafael lembrou das políticas adotadas no período em que Ricardo Ramalho foi secretário municipal de meio ambiente, com a recuperação de parte da vegetação costeira, plantando mudas de coqueiro por toda a extensão da orla da capital, mas que, pela falta de investimentos, o mar agora segue avançando sobre o calçadão da praia e a solução paliativa encontrada foi a construção de barreiras de concreto.