O TCE-AL identificou 34 inconsistĂȘncias nas contas de 2023
A administração do prefeito João Henrique Caldas (JHC) em Maceió estĂĄ afundando em um mar de irregularidades financeiras e violações de direitos humanos. O recente relatório do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) expõe uma gestão que não apenas falha em cumprir com suas obrigações fiscais, mas também trata seus cidadãos mais vulnerĂĄveis com crueldade chocante.
O TCE-AL identificou 34 inconsistĂȘncias nas contas de 2023, revelando um quadro alarmante de mĂĄ gestão financeira. Desde discrepâncias no superĂĄvit orçamentĂĄrio até a falta de transparĂȘncia em operações fiscais, a administração JHC parece estar navegando em ĂĄguas turbulentas de incompetĂȘncia administrativa, se não de malversação intencional de fundos públicos.
Particularmente preocupante é o descaso com a educação. O relatório aponta que apenas 2,61% dos recursos foram aplicados na educação infantil, muito abaixo do exigido por lei. Esta negligĂȘncia com o futuro de Maceió é um golpe direto nas chances de desenvolvimento da cidade.
Enquanto isso, nas ruas, a administração JHC mostra sua face mais cruel. Operações brutais contra moradores de rua, confisco de pertences pessoais e flagrante desrespeito a ordens judiciais pintam o retrato de uma gestão que não apenas ignora, mas ativamente persegue seus cidadãos mais vulnerĂĄveis.
A Guarda Municipal, agindo sob ordens diretas da prefeitura, tem realizado verdadeiras operações de "limpeza social", removendo à força pessoas em situação de rua, em uma tentativa desumana de varrer a pobreza para debaixo do tapete. Mesmo após intervenção judicial, a prefeitura continua sua cruzada contra os desabrigados, em total desrespeito ao Estado de Direito.
O silĂȘncio ensurdecedor da administração JHC diante destas acusações só aumenta as suspeitas. A recusa em prestar esclarecimentos à imprensa e à população sugere uma gestão que tem muito a esconder.
Esta crise multifacetada expõe uma administração que falha em todas as frentes: incompetente na gestão financeira, cruel no trato social e surda às demandas da população e da justiça. A combinação de possível corrupção financeira e flagrante violação de direitos humanos coloca a gestão JHC como um caso de estudo em mĂĄ administração pública.
A sociedade civil de Maceió não pode mais tolerar este desgoverno. É hora de exigir não apenas transparĂȘncia e responsabilidade fiscal, mas também um tratamento humano e digno para todos os cidadãos, especialmente os mais vulnerĂĄveis. A gestão JHC deve explicações imediatas e ações concretas para reverter este cenĂĄrio catastrófico, ou enfrentar as consequĂȘncias de sua incompetĂȘncia e crueldade.